(des)conforto

Como saber se ainda estou desperto

Se as sombras de meus pesadelos ofuscam-me o entendimento?

Meus olhos permanecem abertos,
Filtrando as luzes matinais que jorram das janelas.

Meu ser incerto mergulha no infinito,
Perdido em labirintos de tantos pensamentos.

Meu corpo extático, esquecido,
Sem alma dentro, ou alguma finalidade pouca que eu perceba…

A vida segue, no entanto, ao derredor,
Pulsando, célere, nas veias abertas da cidade que eu detesto.

E nada há, além do firmamento,
Somente a morte, a me espreitar, dolente,
Sabendo ser este o meu destino, finalmente.

Um comentário em “(des)conforto

  1. Pingback: Anhumas… meu lugar além… | NA IMENSIDÃO AZUL

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