Ruídos, chilreios, chiados…
Lembranças de minha infância…
Cigarras, algazarras…
A brisa… calmaria…
De minhas mãos,
Sementes ao vento… no mato…
À beira d’água… nuvem de fertilidade !
A água fétida, barrenta, os insetos…
O pleno sol de meio-dia…
Harmonia…
Angustiados tempos lá-se-foram
No distante esquecimento,
Profunda paz projetada
Em minha solidão…
Como apartar-me dessas recônditas sonoridades
Trazidas do passado,
Presentes na imensidão vazia
Desse pequeno e infindado universo ?
Calo-me, enternecido e só…
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