Acabou… esvaiu-se em sangue… um regato viscoso serpenteia ao redor do corpo inerte até coagular-se num pequeno lago avermelhado, escuro, opaco.
Seu último alento perdeu-se no vazio de sua não presença, alma que se esvai na eternidade do momento… aos poucos, a face rosada transmuta-se numa repugnante figura de cera, sem brilho, gélida, máscara mortal e fétida, penetrada por moscas e formigas, em busca do alimento pútrido e em decomposição…
assim é a vida quando dela resta apenas o invólucro inútil, despojado do ser que o habitou… para onde terá ido a consciência, as experiências vividas, os sentimentos? Nada mais restou senão essa carcaça…