Oculto-me nos segredos das palavras não pronunciadas, não pelo medo, mas pela certeza de sua incompreensão.
No obscurantismo de minh’alma, revelo-me por completo.
Porém, permaneço nas sombras da ignorância que me cerca, não por vontade minha, mas pela impossibilidade absoluta de me libertar do calabouço social onde me encontro.
Sou eterno na junção dos pensamentos que me revelam os avatares, intimamente interligados e desconexos, contraditórios e absolutos, impermanentes e complexos em sua simplicidade elementar.
Sigo os passos de Pessoa, convicto da imensidão de sua alma.
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