Estranho mundo perdido no passado
Entristecida gente deixada no caminho
Inebriada pelo falso brilho da civilização
Não são brancos, pardos, negros, índios…
São só caboclos, despidos de identidade
Chamam-se ingenuamente de parentes
Como a dispersar assim as desavenças
Deixadas pela dominação caucasiana
Gente sem passado, cantam suas ilusões
Fingem preservar, assim, as tradições
Mas elas não existem mais… se foram…
E não haverá quem as resgate do passado
E viverão assim na eternidade que não há…