A Broxada do Imbroxável


As “arminhas” desse ser ignóbil e insignificante, que o identificam entre seus comparsas

Não bastassem seus erros e tropeços grosseiros, apoiados, incondicionalmente, por sua tropa de choque, bostossauro começou a perder as esperanças quando o Nordeste em peso reafirmou que o lugar do “tirano de araque” não era por lá… foi praticamente escorraçado pelos nossos irmãos nordestinos, altamente politizados ao longo de sua história de fome, dor e sofrimentos, causados, principalmente, pela inoperância e a corrupção dos órgãos responsáveis pelo fim das horríveis e mortais secas anuais nas caatingas brasileiras. O DNOCS (DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), por exemplo, foi sempre dominado pelas oligarquias dos Coronéis do Sertão (ex-senhores de engenho da cana-de-açúcar), escorraçando seu povo para o sudeste, a pé, montados em jegues, na boléia dos caminhões e nos saveiros de “paus-de-arara”, devido às obras fantasmas (des) construídas no início do século XX.

Ao final do primeiro turno se extinguiram as armas e as munições do candidato fascista. Foi uma sucessão de erros que desmontaram as frentes de ataque do “inimigo público número um”: o BOSTOSSAURO! Agressões gratuitas, falta de “harmonia” entre seus “aliados”, discursos de ódio, promessas falsas e “contrárias” a seu “histórico de realizações” como deputado federal, os seus filhotes desconcertados com o crescimento da Esquerda Revolucionária que a ditadura militar julgou ter assassinado e enterrado a todos, em vala comum, durante os anos de terror, das torturas, assassinatos e “desaparecimentos”… “tudo certo, como dois e dois são cinco”, como diria Caetano Veloso!

Mas a “broxada” veio mesmo quando o governador eleito em Minas Gerais fez sua escolha pelo “cara das arminhas” e traiu a confiança do povo mineiro, da conspiração de Tiradentes e de tantos outros revolucionários. Nada dava certo para esse amante das FAKE NEWS, e as últimas pesquisas já mostravam LULA vencendo, com folga, para confirmar a “lenda” de que aquele que vence em Minas Gerais “fatura” a presidência da República. Mesmo sendo mera crendice, o imaginário popular acreditou que seria impossível o “imbroxável” cumprir com suas falsas promessas. Romeu Zema “queimou seu filme” de graça! Poderia ter ficado calado, guardando seu mau-caráter para depois do segundo turno, mas preferiu garantir sua “amizade” com aquele que supunha ser sempre o vencedor, apesar de suas “facadas fake”.

Pois cá estamos, após a publicação dos resultados do pleito final, trazendo tristes lembranças das “façanhas” bolsonaristas, como foi o “atentado” de “Bob Jeff” (o caubói caipira) contra os policiais federais que iriam rendê-lo e levá-lo de volta para o XILINDRÓ, de onde jamais deveria ter saído. As mímicas patéticas de bostossauro durante a pandemia, fingindo-se asfixiado pela falta de oxigênio em Manaus, sua insistência pela CLOROQUINA e outros “remédios” inócuos, como placebos à COVID19, o povo virando “jacaré” depois de tomar a vacina, a transmissão da AIDS pelas vacinas, a farsa da compra da vacina indiana com “ágio de um dólar por dose”, a liberação das armas de alto calibre para seu “pelotão de ataque” e tantas outras besteiras fizeram do tenente ungido de capitão por benevolência do Exército (que “conduzia o Brasil pelos obscuros descaminhos da ditadura”); tudo isso fez com que artistas, intelectuais, cientistas, e os pobres e miseráveis famintos não se sensibilizassem com suas falsas promessas, tão falsas quanto o ridículo e absurdo episódio de Juiz de Fora.

Aqui estamos, afinal, com a vitória nas mãos, festejando o resultado da urnas de domingo, sem que cessem os receios de um novo golpe, desta vez praticado pelos seus próprios “correligionários” (de que religião, afinal?), para reproduzir o absurdo e inimaginável ataque ao Capitólio pelos psicopatas de lá, exaltados pelos delírios de TRUMP (o bolsonaro cowboy), sob os “ensinamentos” de seu guru Steve Bannon e de outros psicopatas da “estirpe” do “guru tupiniquim” de bostossauro, o falecido “filósofo” Olavo de Carvalho, de nada saudosa memória… Aqui vamos, pois, contra as gigantescas ondas do medievalismo, das bruxas queimadas nas fogueiras de uma religião que tem centenas de “donos”, todos milionários, enriquecidos com as esmolas evangélicas coletadas entre seus “fiéis” durante as “aleluias” copiosamente clamadas nos “cultos” dos “padres kelsons” da vida… Para um ateu, como eu, “graças a deus” (qualquer deus), esse bruxo está com suas horas contadas!

SALVE A NAÇÃO INDÍGENA, QUILOMBOLA, MESTIÇA, MAMELUCA, CABOCLA, CAFUSA, NEGRA, ESQUECIDA, VALENTE, GUERREIRA!… SARAVÁ!… AXÉ, ORIXÁS!… SALVE A DEMOCRACIA! SALVE O POVO BRASILEIRO!