Estranha sensação que me envolve e cala,
Desejo incontido e mudo neste chamado inútil…
Secreto sentimento na mensagem cifrada,
Entendimento cego que amedronta e mata…Há um engasgo em meu peito… um soluço rouco,
Receio de mim mesmo – desvario ou sonho?
Pesadelo recorrente, a me levar desperto,
Temor apavorante de acordar sozinho…E me perceber silente, desfalecido, exangue,
O pulso inerte, o peito ocluso e meu olhar sem luz,
E a sensação confusa de me saber ausente,
E a consciência inconsolada, a consumir meu ser…
Em meu entorno, a noite: negra, eterna e fria,
Em mim, alma apartada, a solidão perene,
E a certeza atordoante de meu destino, enfim,
Saber constrangedor de não estar aqui…
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Conheci o seu blog hoje e já fiz um comentário sobre a sua reflexão natalícia. Foi bom vê-lo, aparentemente relaxado, na praia, espero que esteja feliz hoje também.