Verso inútil

Dei, de mim, apenas a melhor parcela:
Palavras destiladas lentamente,
Como o suor das pedras, após as tempestades.

Entreguei-me à mais antiga profissão
Dos pensadores,
Prostituído do desejo de criar,
Em versos desatentos,
Meu próprio Universo.

Povoei meus mundos
Com a Vida que me foi negada em vida…

E surpreendi-me
Na desilusão da realidade…

Um comentário em “Verso inútil

  1. Pingback: Anhumas… meu lugar além… | NA IMENSIDÃO AZUL

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