Ponto de Vista


Não há verdades eternas…
não na Ciência ou nas Artes,
tampouco nas Relações Sociais
(regras que ditam a Lei Moral,
guia de um "bom comportamento").
Como seriam, então, as Religiões,
eternas e seculares em suas "verdades"
ar-ro-gan-tes e con-tra-di-tó-rias?
 
Pois estamos sempre a observar a vida de nosso…
Ponto de Vista, visão puramente simplista!
 
Se a paisagem ao nosso redor é infinita
em seu mosaico de complexidades inesgotáveis,
-depende, tão-somente, do nosso "ponto de vista"-
Infinitas são as visões do Ser em nosso tempo finito.
 
Se a cada evolução transmudamos o mesmo Ser,
como poderá ser único o nosso Ponto de Vista?
 
Assim somos nós, altruístas, oportunistas,
Malabaristas na arte de viver essa incerteza real!
 
Sejamos, então, realistas,
aceitando tudo, em vista da evidência
de que nada existe de-fi-ni-ti-va-men-te.
 
Assim é o meu Ponto de Vista…
por João Carlos Figueiredo Postado em Poesia

Um comentário em “Ponto de Vista

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